domingo, 24 de abril de 2011

alma de borboleta.


Meu coração vibra, minha alma dança...
Sinto uma tormenta passar sobre meu corpo e depois a bonança
Ah, como amo me sentir viva.
Sensações percorrendo meu corpo a me sucumbir.
Magia envolvendo meu ser, luminosa e oculta.
Rajadas de vento em minha mente, expulso os pensamentos
Deixo meu corpo me conduzir, deixo minha alma me orientar.
Ah, que refrescante ser eu mesma, sentir o brilho da lua sobre meu rosto.
A vida entrando em meus pulmões, meu sangue bombeando minha paixão.
Paixão pelas coisas, paixão por mim mesma.
Como sou apaixonada por minha alma nua!
Alma sem pudor, livre e em busca de coisas belas..
Alma de borboleta, em busca de evolução e dançando livre para as novidades.
Não, nada me aprisionará outra vez.
Minha alma é a brisa fresca, impenetrável mas suave.
Ama a tudo mas deixa tudo livre, por que assim gosta de ser.
Vibra com a natureza, se encanta com o sol se pondo, respira o mar.
Alma mágica, dançante, esfuziante...
Eu sou a própria essência da vida, sou a beleza da liberdade e do amor.
Tenho alma de borboleta em plena mutação...



Ana

pensamentos.


Olhando para o nada, eu me perco em devaneios
cabeça pesada, mente enlouquecida
meus pensamentos dançam como pássaros loucos
entrando e saindo, contraditórios e certos.
O que eu sou realmente?
Meu corpo estagnado, meu cérebro em agitação
Ah, se eu pudesse mexer meu corpo e sair do transe...
Somente penso na vida, do que fazer com ela...
Porque estou aqui?
Ah, como esses pensamentos doem.
Pensamentos crúeis que me julgam, condenam..
Deixam-me fragilizada.
Como eu amo agir sem pensar, por impulso do momento..
Coisas como pensar deveriam ser proibidas ás vezes..
Nos tornam menos naturais e instintivos..
Ah, e como amo ser instintiva!
Pensamentos machucam, doem e ferem meu ser
Lembram-me de quem realmente sou.
Uma vítima do próprio impulso.



Ana

quinta-feira, 14 de abril de 2011

I am ?


Eu escuto as músicas que ninguém mais escuta.
Eu vejo os filmes que nunca aparecem em cartaz.
Eu leio sobre o que ninguém quer saber.
Eu acredito em coisas que muitos achariam ridículas,
e duvido de coisas óbvias.
Prefiro o ilusório jogo mental,
do que uma certeza real e concreta.
Canso-me facilmente do "fácil",
pois minha mente aguda busca sempre o inatingível.
Desinteresso-me de conversas habituais,
amo duvidar, questionar e até mesmo brigar por uma idéia,
mas desisto dela logo quando todos a aceitam.
Não é simplesmente uma questão de preferir o errado por atração,
é que por vezes o certo quando aceito pela massa sem repúdio instantâneo
dá impressão de falho.
Não gosto de uma companhia morta,
prefiro meus livros secos.
Gosto de detalhes, perfeição;
por isso é difícil não deixar uma coisa inacabada.
Fisicamente uma " Girl in the next door",
mas essencialmente, uma pintura abstrata.




Ana.